segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Filmes do cinema mudo são exibidos no DF com música ao vivo em piano

A mostra 'Buster Keaton – O mundo é um circo' apresenta cerca de 70 filmes do ator e diretor norte-americano. Meia-entrada custa R$ 5; veja programação.

Cerca de 70 filmes do cinema mudo internacional são exibidos em Brasília até 28 de outubro – mas não é Charlie Chaplin quem entra em cena. As produções são do diretor e ator norte-americano Buster Keaton (1895–1966).
O cineasta é considerado um dos pais da comédia visual e marcou a história do cinema por inserir acrobacias e ténicas do teatro na linguagem corporal dos personagens – influência do gênero Vaudeville, originário do século 18.

A mostra "Buster Keaton – O mundo é um circo" está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e exibe oito sessões com trilha sonora ao vivo, tocada no piano, a partir deste domingo (14). O evento também oferece cursos, debates, master classes.
A meia-entrada custa R$ 5 para cada sessão e os ingressos começam a ser vendidos às 9h na bilheteria, de terça à domingo. O limite de compra por CPF é de quatro tíquetes.
Na próxima quarta (17), o filme "Sherlock Jr." (Bancando o Águia) será exibido com audiodescrição às 14h30. A classificação indicativa é livre.

Quem foi Buster Keaton?


Joseph Frank Keaton Jr. nasceu em 4 de outubro de 1895 no Kansas, nos Estados Unidos, e foi o maior concorrente do britânico Charlie Chaplin. Buster Keaton é considerado um dos maiores nomes do cinema no século 20 e um dos pais da comédia visual.
Autor de clássicos do cinema mudo – como "Sherlock Jr." (1924), "A General" (1926) e "O homem das novidades" (1928) – Keaton combinou humor, aventura e inventividade por meio de incríveis quedas e acrobacias e de uma engenhosidade peculiar na construção de cenas.
A grande inovação dele, porém, foi a construção de um personagem que mantinha sempre a mesma expressão diante dos acontecimentos, quedas, fugas e estripulias. Por isso, Keaton foi apelidado pelos críticos como "O homem que nunca ri".
Embora tenha sido reconhecido uma das maiores estrelas do cinema clássico de Hollywood, ao contrário de Chaplin, Keaton não conseguiu manter sua estética cinematográfica quando o cinema passou a ser falado.
Até morrer, em 1º de fevereiro de 1966 em Los Angeles, na Califórnia, ele assumiu papéis secundários no teatro, na televisão e no cinema – um deles foi no antepenúltimo filme de Chaplin, "Luzes da Ribalta" (1952).

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