Alunos e professores de música levam sons instrumentais para feira na Zona Sul de Macapá — Foto: Rita Torrinha/G1
Os instrumentos clássicos saxofones e clarinete dividiram espaço com as farinhas da região, verduras, legumes e frutas nesta terça-feira (3), em projeto que levou música erudita para dentro da Feira do Produtor do bairro Buritizal, na Zona Sul de Macapá.
Em meio a vendedores, compradores e todo o tipo de produtos vindos das áreas rurais do estado, o ambiente ganhou sons diferentes dos habituais, produzidos por alunos e professores do Centro de Música Walquíria Lima.
A intervenção ocorreu no horário de pico do movimento da feira. Por isso, teve quem não se agradou da performance no momento das vendas. Já outros, como a Maria Leão, de 33 anos, observou com atenção a apresentação.
“Tem horas que a gente escuta só a barulheira de carro e de pessoas, e uma música de vez em quando não é nada mal. Eu gostei muito”, disse a feirante, que trabalha há 17 anos na feira do Buritizal. Ela vem da Ilha de Santana todas as terças e quintas para ofertar polpas de frutas no local.
A feirante Maria Leão gostou da intervenção — Foto: Rita Torrinha/G1
A iniciativa de levar música a lugares inesperados, partiu de alunos e professores da escola de música Walquíria Lima. A ideia é expandir o projeto para espaços comuns e urbanos, como praças, paradas de ônibus, instituições públicas e outras feiras populares. Para o estudante Thiago Ferreira, a experiência de sair da sala de aula valeu a pena.
“Acho que no estado as pessoas não estão acostumadas com esse movimento de ver música na rua, de ver instrumentos como o saxofone e clarinete na rua. A música toca todas as pessoas, mesmo quem não conhecemos”, falou.
Intenção do projeto é levar a música instrumental para espaços inesperados — Foto: Rita Torrinha/G1
Outra proposta da ação, segundo a Secretaria de Estado da Educação (Seed) do Amapá, é despertar nas pessoas a vontade de aprender a tocar algum instrumento musical.
“Esse é um projeto social da escola, que hoje tem 600 estudantes e passará, a partir de agosto, a ter mais de 2 mil. O objetivo é levar música clássica e despertar nas pessoas o desejo de fazer canto, aprender instrumentos clássicos e ampliar esse repertório no Amapá”, ressaltou a titular da pasta, Goreth Sousa.
Saxofones e clarinete dividiram espaço com farinha da região, verduras e legumes nesta terça-feira, 3 — Foto: Rita Torrinha/G1
O professor Josias Nicacio, acredita que essa também é uma alternativa que contribui para a formação de plateia em música instrumental, além de estimular o uso de espaços da cidade como opção de lazer cultural.
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“A música melhora o nosso estado de espírito. A ideia é que as pessoas se sintam bem em seu ambiente de trabalho, com música ao vivo de qualidade, clássica e popular, para que as pessoas possam degustar”, finalizou o professor.
Ainda de acordo com a Seed, o projeto será realizado ao longo do ano, sempre em lugares públicos e onde qualquer pessoa tenha acesso a esse bem cultural, de forma gratuita.
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